O Centro de Pesquisa da História da Luta de Libertação Nacional lançou, Quarta-feira, em Maputo, duas obras importantes sobre a história de libertação de Moçambique.
Trata-se dos livros “Memórias da Revolução 1962-1974” e “Samora Machel na Memória do Povo e do Mundo”, patrocinadas pela empresa pública de telefonia móvel, Mcel, que disponibilizou um total de seis mil cópias, ou seja três mil por cada obra.
A cerimónia de lançamento foi testemunhada pelo Presidente da República, Armando Guebuza que na ocasião saudou a iniciativa da Associação Nachingwea e do Ministério dos Antigos Combatentes.
Segundo Guebuza, ambas as obras são um grande contributo para as celebrações do Ano Samora Machel, prestes a findar.
Refira-se que o governo moçambicano consagrou 2011 como “Ano Samora Machel”, que coincide com o 25/o aniversário após a sua morte.
“As duas obras que são hoje lançadas, são dois presentes agradáveis que nos recordam como o nosso processo de libertação e de construção da nação moçambicana e da sua afirmação no concerto das nações, deve ser celebrado todos os dias, tornados célebres, memoráveis e indeléveis” disse Guebuza, acrescentando que “na obra Memórias da Revolução 1962-1974 traçase o percurso de alguns dos nossos combatentes que penhoraram a sua juventude e mais do que isso, as suas vidas para a libertação da nossa pátria amada subjugada, dominada e oprimida”.
Por seu turno, Mamudo Ibraimo, administrador delegado da Mcel, disse que metade das seis mil cópias serão distribuídas pelas escolas e universidades em todo o país. Com 284 páginas, o livro “Memórias da Revolução 1962-1974” é uma colectânea de entrevistas de combatentes da Luta de Libertação.
A segunda obra, intitulada “Samora Machel na Memória do Povo e do Mundo”, com um total de 225 páginas, contém diversos discursos proferidos pelo primeiro Presidente moçambicano, Samora Machel.
Participaram no evento a Primeira dama, Maria da Luz Guebuza, antigos combatentes, membros do Corpo Diplomático, figuras do Governo, antigo Presidente da República, Joaquim Chissano, bem como membros do Conselho de Administração da Mcel.