Alusivo às comemorações dos 40 anos da independência de Moçambique, que se assinala no dia 25 de Junho, o Movimento Literário Kuphaluxa realiza, na próxima sexta-feira (19), a partir das 18 horas, no Centro Cultural Brasil-Moçambique, um colóquio de reflexão em torno dos caminhos da literatura nacional nestas quatro décadas de um Moçambique livre da opressão.
Sob o lema “Os Caminhos da Escrita”, o colóquio vai decorrer em três sessões diferentes, sendo que a primeira terá lugar na sexta-feira e, subsequentemente, as outras serão feitas nos dias 24 de Junho em curso e 01 de Julho próximo, à mesma hora e no mesmo local. No entanto, essa cavaqueira é agendada com o objectivo de perceber até que ponto – vividos quarenta anos de uma história feita por moçambicanos – esses caminhos se reflectem na literatura e como os escritores reagem à esses momentos através dos seus livros.
No primeiro dia, sexta-feira, as conferências inaugurais serão orientadas pelos professores de Literatura da Faculdade de Letras e Ciências Sociais da Universidade Eduardo Mondlane (FLCS-UEM), Lucílio Manjate e Osvaldo das Neves, com a moderação de Valter Matola. Na senda, ambos irão versar sobre o tema principal, “Os Caminhos da Escrita”, numa perspectiva da actual situação literária do país.
No dia 24 de Junho, segunda sessão do colóquio, o tema “Literatura Moçambicana Depois de Amanhã” será debatido com os professores Óscar Fumo, da (FLCS-UEM), e Sara Jona, também docente de Literatura na Universidade A Politécnica, sob moderação de Jaime Munguambe Júnior.
O último debate, que terá lugar no dia 01 de Julho, será moderado por Agostinho Inguane, com os oradores Dionísio Bahúle, formado em Filosofia pela Universidade Pedagógica, e o professor Albino Macuácua, da (FLCS-UEM), com o tema “Literatura, Estética e Metáfora”.