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Justiça do Irão nega pedido de Ahmadinejad para visitar uma prisão

O judiciário iraniano rejeitou um pedido do presidente Mahmoud Ahmadinejad para visitar a prisão de Evin, em Teerão, onde um influente assessor presidencial está detido, em mais um sinal da sua influência cada vez menor no último ano do mandato.

Ali Akbar Javanfekr, conselheiro de imprensa de Ahmadinejad e chefe da agência de notícias estatal Irna, foi mandado para Evin em Setembro para cumprir uma pena de seis meses por publicar um artigo visto como ofensivo à decência pública.

Ele também foi condenado por insultar o supremo líder iraniano, aiatolá Ali Khamenei, no seu site pessoal, apesar de não ter ficado claro como ou quando aconteceu.

O pedido de Ahmadinejad para visitar Evin, que tornou-se público este mês, foi citado pela mídia e os comentaristas iranianos como tendo relação com a detenção de Javanfekr, apesar de não haver uma confirmação oficial de que este fosse o caso.

O Judiciário rejeitou o pedido, Domingo, alegando que não era do melhor interesse do país, à medida que o Irão enfrenta uma crise económica que o a oposição pôs a culpa tanto em Ahmadinejad como nas sanções ocidentais.

“Devemos prestar atenção a questões maiores”, disse o promotor-geral Gholam-Hossein Mohseni-Ejei, Domingo, de acordo com a agência de notícias Mehr.

“Visitar uma prisão nestas circunstâncias é uma questão menor.” Ahmadinejad viu a sua influência diminuir dentro da estrutura política do Irão após uma discussão pública com Khamenei em 2011.

A contenda entre os líderes veio à luz para o público, ano passado, depois que Khamenei, que detém o poder na última instância, reconduziu o ministro da Inteligência, Heydar Moslehi, que Ahmadinejad havia demitido.

De acordo com a legislação iraniana, Ahmadinejad não pode disputar um terceiro mandato nas eleições presidenciais em Junho de 2013.

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