Celebrou-se a 15 de Setembro o Dia Internacional da Democracia; porém, em Moçambique a Democracia vai passar a ser celebrada a 16 de Setembro, o dia em que o Juiz João Guilherme não só absolveu o académico Carlos Nuno Castel-Branco e o jornalista Fernando Mbanze, do crime contra a Segurança do Estado e abuso da Liberdade de Imprensa, respectivamente, mas também esclareceu aos moçambicanos e principalmente a quem nos governa, e a todos os titulares de cargos públicos, que “para grandes responsabilidades públicas, principalmente as derivadas de cargos políticos, grande exposição à crítica pública, ainda que desgastante”, e que os “críticos que são capital imprescindível numa sociedade democrática, são a chamada massa crítica”, porque vivemos num Estado de Direito Democrático onde os Tribunais não são guardiões da lei do silêncio.
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