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Jovem, dois adultos e dois idosos morrem de covid-19 em Moçambique; recorde de infecções em Maputo, Matola, Quelimane, Nampula, Beira, Chimoio, Lichinga, Tete, Pemba e Maxixe

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Moçambique ultrapassou, nesta sexta-feira (08), os 20 mil casos positivos da covid-19 registando pela primeira vez desde o início da pandemia mais de cinco centenas de novos infectados em 24 horas, maioria com idades entre os 25 a 44 anos. Novos surtos eclodiram nas cidades de Maputo, Matola, Quelimane, Nampula, Beira, Chimoio, Lichinga, Tete, Pemba e Maxixe. O Ministério da Saúde registou ainda a morte de um jovem, dois adultos e dois idosos pelo novo coronavírus na Cidade de Maputo e na Província de Tete e um recorde de 119 doentes internados.

Em conferência de imprensa de emergência o Director do Serviço Nacional de Assistência Médica, Dr. Ussene Isse, anunciou: “Nas últimas 24 horas o país registou um total de 521 novas infecções e 30 novos internamentos, números recorde desde o início da epidemia em Moçambique. Deste modo, o número cumulativo de casos positivos passou a ser de 20.482 e de internamentos, passou para 933. Foram também registados, nas últimas 24 horas, cinco óbitos”.

A vítimas mortais foram registadas duas na Província de Tete e três na Cidade de Maputo, sendo dois pacientes do sexo feminino, de 51 e 57 anos de idade e três pacientes do sexo masculino, de 32, 60 e 80 anos de idade.

O Ministério da Saúde (MISAU) detalha que “todos os óbitos são indivíduos de nacionalidade moçambicana e que evoluíram para óbito após o agravamento do seu estado de saúde durante o período de internamento em unidades hospitalares da Província de Tete e Cidade de Maputo. Dos cinco óbitos hoje reportados, dois óbitos foram declarados no dia 06/01/2021, dois óbitos foram declarados no dia 07/01/2021 e um óbito foi declarado no dia 8/1/2021”.

O paciente na faixa dos 30 aos 39 anos de idade foi o 8º a falecer pela pandemia em Moçambique, os doentes na faixa dos 50 aos 59 anos de idade foram os 40º e 41º enquanto os idosos que pereceram já são 99, do cumulativo de 181 óbitos devido à covid-19, desde Março de 2020.

O @Verdade descortinou que 153 dos novos doentes foram identificados no Distrito Municipal de KamPfumo, aumentado para 10.750 o total de casos positivos na Cidade de Maputo.

Novos surtos foram detectados na Província de Maputo, com 99 novos infectados na Cidade da Matola.

Na Província da Zambézia eclodiu um surto na Cidade de Quelimane com 61 novos infectados.

Em transmissão comunitária desde 6 de Junho de 2020 mais 52 novos infectados foram identificados na Cidade de Nampula.

Na Província de Sofala eclodiu um surto com 50 novos infectados na Cidade da Beira.

Na capital da Província de Manica foram identificados com 30 novos infectados.

Na Província do Niassa outro surto com 25 novos infectados foi detectado na Cidade de Lichinga.

Na capital da Província de Tete foram diagnosticados com 22 novos infectados.

Na Província de Cabo Delgado um surto foi identificado na Cidade de Pemba com 21 novos infectados.

O MISAU diagnosticou ainda cinco novos infectados na Cidade da Maxixe e três novos infectados na Cidade de Xai-Xai.

Maioria dos novos infectados tem entre 25 a 44 anos de idade

Entre os infectados que testaram positivo nas últimas 24 horas grande parte, 121 casos, estão na faixa etária de 25-34 anos de idade, 103 tem 35 a 44 anos de idade, 74 estão na faixa dos 15 aos 24 anos, 72 tem 45 a 54 anos, 49 estão na faixa dos 5 aos 14 anos, 36 tem 55 a 64 anos, 29 são menores de 5 anos de idade e 26 são indivíduos com mais de 65 anos de idade.

O boletim epidemiológico desta sexta-feira (08) do MISAU indica também que ascenderam a 119 os infectados sob cuidados hospitalares, 99 internados na Cidade de Maputo, seis na Província de Tete, cinco na Província da Zambézia, três na Província de Nampula, três na Província de Manica, um na Província de Sofala, um na Província de Gaza e um na Província de Maputo.

O Director do Serviço Nacional de Assistência Médica indicou que na capital moçambicana, “o epicentro da epidemia no país, a capacidade de internamento está ocupada em cerca de 50 por cento”.

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