Uma cidadã está a contas com a Polícia da República de Moçambique (PRM), na província de Maputo, incriminada de matar e enterrar o próprio filho de apenas três meses de vida.
O caso aconteceu no bairro Cumbeza, no distrito de Marracuene. A jovem de 22 anos de idade, responde pelo nome de Júlia Pedro e alegou que não matou o filho, nunca teve tal intenção, pese embora as dificuldades de sobrevivência a que está sujeita.
Segundo as suas palavras à corporação, o filho padeceu durante três e não teve ajuda de ninguém, nem do próprio marido porque a abandonou.
De acordo com jovem, no dia em que o recém-nascido perdeu a vida, apercebeu-se de que o seu estado de saúde estava a piorar e sangrou pelas narinas. Infelizmente, horas depois faleceu.
Desesperada e sem alternativas, uma vez ter sido abandonada à própria sorte, ela optou em enterrar o filho nas proximidades da residência onde vivia como inquilina.
Ela disse ainda que agiu dessa forma devido à falta de condições para sobreviver, porque o pai do filho nunca a assumiu como esposa, assim como rejeitou o próprio filho.