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Japão apoia vítimas das calamidades

O Governo do Japão entregou, Segunda-feira, em Maputo, um donativo avaliado em 250 mil dólares ao Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), para assistências às vítimas da depressão tropical “Dando” e do ciclone tropical “Funso” que afectaram Moçambique, em Janeiro último.

O donativo é constituído por 50 unidades de geradores eléctricos e 1.096 de bidões para conservação de água com capacidade de 20 litros cada.

Falando no acto da entrega do donativo, o director da Segunda Divisão para a África, junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Japão, Shinichi Asazuma, sublinhou que “a dor de Moçambique é também a dor do Japão”.

Shinichi expressou condolências às pessoas e famílias afectadas em Moçambique, recordando que em Março do ano passado, quando o Japão foi atingido por um sismo seguido por um tsunami e que culminou com a morte de milhares de pessoas e avultados danos materiais, o Governo de Moçambique também manifestou a sua solidariedade e apresentou condolências ao Governo japonês.

“Nunca esquecemos isso e desta vez, em agradecimento à solidariedade do povo de Moçambique, o Japão vem imediatamente responder às necessidades emergentes”, frisou.

O director Geral do INGC, João Ribeiro, agradeceu o gesto e assegurou que o donativo será encaminhado aos respectivos destinatários.

Refira-se que muitas entidades nacionais e estrangeiras têm vindo a manifestar o seu apoio moral e material com as vítimas dos desastres naturais.

Aliás, última sexta-feira, o Governo da República do Botswana entregou de um donativo composto por 12,5 toneladas de produtos alimentares, incluindo farinha de milho, milho, feijão, carne enlatada, água mineral, açúcar e óleo alimentar, bem como 334 mantas para apoiar as vítimas.

“Dando” e “Funso” causaram conjuntamente a morte de 37 pessoas e 41 feridos, afectando 20.112 famílias (aproximadamente 81.155 pessoas) nas províncias de Nampula, Zambézia, Inhambane, Gaza, Maputo e Maputo Cidade.

A passagem do “Dando” e “Funso” também foi marcada pela destruição de muitas infra-estruturas sociais e económicas, incluindo cerca de 20 mil casas, maioritariamente de construção precária, 687 salas de aula e 29 unidades sanitárias.

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