O presidente sul-africano ordenou aos seus ministros que regressem à mesa de negociações e coloquem fim a greve de funcionários públicos, que está prestes a entrar na terceira semana. A decisão de Jacob Zuma surge numa altura em que mais trabalhadores do sector de águas e pneus se preparam para apoiar a greve.
A paralisação laboral devido a disputa salarial, já provocou o encerramento de escolas e deixou hospitais na dependência de médicos militares para continuar a conversar. O principal sindicato ameaçou com um dia de greve geral, na quinta-feira, se as suas exigências não forem aceites. Cerca de um milhão de funcionários públicos estão em greve, mas o seu sindicato, a COSATU, tem mais do dobro de membros.
Segundo o porta-voz do presidente Zuma, Zizi Kodwa o governo sul-africano está “confiante” que poderá pôr um fim a greve, dentro de dias. “Estamos preocupados com o facto da situação ter …piorado e por isso, temos que terminar a greve o mais breve possível e trazer o país de voltar a estabilidade”, disse Kodwa. “Aqueles que negoceiam em representação do governo irão à mesa de negociações com o mandato de colocar fim à greve.”
Os trabalhadores sul-africanos exigem um aumento salarial de 8.6%, e rejeitaram a oferta de 7% do governo.