As autoridades italianas encerraram, esta Terça-feira, a busca de corpos nas partes submersas do navio de cruzeiro Costa Concordia, mais de duas semanas depois do naufrágio perto da costa da Toscana que deixou 17 mortos e 15 desaparecidos.
Um comunicado da defesa civil informou que as condições no casco tornam impossível o trabalho dos mergulhadores com segurança em secções submersas do navio de 290 metros de cumprimento.
Segundo as autoridades, a decisão foi formalizada depois de os familiares das 15 pessoas ainda desaparecidas terem sido notificados.
Dezessete corpos foram retirados do navio desde o acidente de 13 de Janeiro com o Costa Concordia, que levava mais de 4.200 passageiros e tripulantes.
O navio bateu numa rocha depois de o comandante ter mudado de rota, passando a 150 metros da costa da pequena ilha de Giglio.
As buscas vão prosseguir noutras partes da embarcação e nas águas no entorno, numa área de até 18 quilómetros quadrados ao redor do local do acidente, onde alguns objectos foram encontrados.
Os técnicos planejam começar a bombear, esta semana, mais de 2.300 toneladas de diesel armazenados no navio, mas o mau tempo provocou o adiamento das operações, que devem levar de três semanas a um mês.