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Itália defende dialogo aberto entre os políticos

O embaixador da Itália em Moçambique, Carlo lo Cascio, disse que as relações entre os actores políticos moçambicanos devem ser marcadas por um diálogo aberto e construtivo, com uma visão mais focalizada para questões centrais como a agricultura. A Itália foi um país parceiro no processo negocial que culminou com a assinatura do Acordo Geral de Paz em 1992, na cidade de Roma, pondo termo a guerra civil de 16 anos que dilacerou o tecido social e económico do país.

Mas gradualmente o país está a recuperar franca e espantosamente dos seus efeitos, através de bons níveis de crescimento e desenvolvimento.

O representante da diplomacia italiana, que reconhece e enaltece os resultados conseguidos ao longo dos 18 anos de paz, afirma que a agricultura devia merecer muito mais de atenção por ser uma fonte de recursos imprescindíveis à sobrevivência bem como alívio de problemas que enfermam o desenvolvimento do país. ‘Os vários feitos conseguidos desde a data de assinatura do Acordo Geral de Paz até aos dias de hoje são positivos’, disse lo Cascio, apontando que o acordo teve um papel preponderante na vida do país e foi mercê do mesmo que os moçambicanos iniciaram o processo de democratização, do qual estão a colher os frutos do desenvolvimento.

O processo de democratização ainda não foi concluído, havendo desafios por superar e, para o efeito, o país precisará, segundo o embaixador, de ter uma vontade e determinação fortes a semelhança daquela que trouxe a paz para Moçambique. A pobreza, segundo o diplomata transalpino, continua a constituir factor de preocupação tanto no país quanto noutros estados do mundo, daí a necessidade de haver maior atenção nas fontes que podem ajudar a aliviar o pesado fardo que ela constitui, no caso de Moçambique a agricultura.

‘Há resultados que estão a ser alcançados, mas como disse antes este processo está ainda longe de ser finalizado e é lógico que Moçambique como outros países têm ainda um longo caminho a percorrer’, disse a fonte. A Itália, segundo o embaixador continuará a desenvolver as diversas iniciativas de auxílio e é por isso que Moçambique está no topo das prioridades do Executivo de Roma tanto a nível da sua política para África quanto para a ajuda.

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