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Israel dispara um míssil guiado para alertar a Síria

Forças israelitas dispararam um míssil guiado contra a Síria no que o exército descreveu como uma advertência, depois de a munição da luta entre os soldados e rebeldes sírios ter atingido as Colinas de Golã, ocupadas por Israel.

O incidente, descrito pela Rádio Israel como o primeiro engajamento directo das forças armadas sírias no Golã desde a guerra de 1973, destacou o temor internacional de que a guerra civil da Síria possa provocar um conflito regional maior.

Uma fonte de segurança israelita disse que a força armada disparou na direcção de uma equipe de morteiro do exército sírio, que havia lançado um foguete que ultrapassou a barreira de Golã, Domingo, explodindo perto de um assentamento judaico, sem provocar feridos.

O míssil, conhecido internacionalmente como Spike, pode ser guiado para o seu alvo por um operador que vê uma imagem ao vivo. Não houve vítimas relatadas no que foi evidentemente uma demonstração de poder de fogo.

Num comunicado, o exército israelita disse que os soldados haviam “disparado tiros de advertência na direcção das regiões sírias”.

“O IDF (Força de Defesa de Israel) fez uma reclamação junto às forças da ONU operando na região, declarando que os tiros vindos da Síria em direcção a Israel não serão tolerados e terão resposta dura”, segundo um comunicado.

Não houve um comentário imediato da Força Observadora do Desengajamento das Nações Unidas, que patrulha a área, e nenhuma reacção da Síria.

A disseminação da violência, este mês, da Síria para o Golã, mexeu com os nervos dos israelitas, temerosos de que o front tranquilo aumentasse as ameaças ao Estado judeu de militantes islâmicos nos vizinhos Líbano, Gaza e Sinai do Egito.

Há temores similares na Turquia, Jordânia e Líbano sobre incidentes nas suas próprias fronteiras com a Síria, onde as forças leais ao presidente Bashar al-Assad vêm combatendo rebeldes há 19 meses.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, falando antes do ataque em Golã, Domingo, disse a seu gabinete de Israel, que estava “a acompanhar de perto o que está a acontecer na nossa fronteira com a Síria .. e (está) preparado para qualquer desdobramento”.

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