Irwin Rose, bioquímico norte-americano cujo trabalho pioneiro ajudou no desenvolvimento de tratamentos do cancro cervical e fibrose cística, morreu nesta quarta-feira, aos 88 anos, informou a Universidade da Califórnia.
Rose foi premiado com o Nobel de Química de 2004, ao lado dos pesquisadores Aaron Ciechanover e Avram Hershko, do Instituto de Tecnologia de Israel, por descobrir como as células de plantas e animais separam-se e descartam proteínas velhas e danificadas.
“Estas descobertas sobre os mecanismos do ‘beijo da morte’ dentro das células mostraram-se revolucionárias, transformando o campo da biologia celular e levando a uma nova compreensão da actividade molecular presente no cancro e em outras doenças”, declarou a universidade.
Erros no processo de degradação podem levar a doenças como o cancro cervical e a fibrose cística, disse a Academia de Ciências Real Sueca na ocasião da concessão do Nobel.
Rose morreu dormindo em Deerfield, no Estado de Massachusetts, disse sua família à universidade, onde ele trabalhou durante a fase final da carreira.