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Iraque executa 14 criminosos apesar de protestos da ONU

O Iraque executou esta terça-feira 14 criminosos condenados, disse uma fonte do Ministério da Justiça, o que eleva a pelo menos 65 o total de execuções neste ano no país, apesar das objeções da alta comissária de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Navi Pillay.

No mês passado, ela criticou o Iraque pelo número elevado de penas de morte impostas, questionou a lisura dos processos judiciais, e pediu a Bagdá que declarasse uma moratória nas execuções. Uma semana depois, no entanto, mais 17 presos foram mortos.

A entidade Anistia Internacional também já manifestou preocupação com o uso da pena de morte no Iraque. Os executados na nova leva cometeram crimes como assaltos a mão armada, homicídio e atentados terroristas em 2006 e 2007, quando a violência no Iraque, principalmente por motivos sectários, atingiu o auge depois da invasão norte-americana de 2003.

Entre os réus executados estava Abu Talha, apontado como dirigente regional do Estado Islâmico do Iraque, grupo militante afiliado à Al Qaeda.

A pena de morte havia sido suspensa no Iraque depois da deposição do regime de Saddam Hussein, em 2003, mas foi reinstaurada no ano seguinte, sob a alegação de que as autoridades precisavam combater a violência sectária e os ataques dos insurgentes. As execuções realmente são por enforcamento.

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