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Irão volta a ampliar a capacidade de enriquecer urânio, dizem os diplomatas

O Irão está supostamente a aumentar a sua capacidade de enriquecer o urânio na usina subterrânea de Fordow, disseram os diplomatas ocidentais, em mais um sinal de que Teerão continua a desafiar as exigências internacionais para interromper o seu programa nuclear.

Mas os diplomatas disseram que a República Islâmica não parece ter ligado ainda as recém-instaladas centrífugas. “O Irão continua a ampliar a capacidade de enriquecimento”, disse uma fonte ocidental.

Um diplomata credenciado na Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA, um órgão da ONU) disse: “Achamos que eles continuaram a instalar centrífugas em Fordow.

Achamos que o seu ritmo continuou o mesmo que era, que era bastante rápido”. Um próximo relatório da AIEA, previsto para meados de Novembro, poderá corroborar as suspeitas de que o Irão está próximo de concluir a instalação das centrífugas em Fordow.

Um diplomata em Viena disse que o trabalho pode estar “quase completo”, e outro enviado usou termos semelhantes.

A AIEA não se manifestou. O Irão diz que, para operar um reactor de pesquisas médicas em Teerão, precisa de refinar o urânio até a concentração físsil de 20 por cento, bem acima dos 5 por cento do urânio actualmente enriquecido na usina de Natanz.

O Ocidente teme que o Irão esteja a elevar o grau de pureza do urânio para usar o material numa bomba atómica. Teerão insiste no carácter pacífico das suas actividades.

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