O investimento Directo de Moçambique no exterior reduziu, em 2009, em cerca de 2,8%, para 6315,2 milhões de dólares norteamericanos, face a 2008, altura em que a mesma operação registou uma queda estimada em 114,7 milhões de dólares.
Por alegada indisponibilidade dos responsáveis da área de controlo e agilização do processo foram, entretanto, infrutíferos os esforços do Correio da manhã junto do Banco de Moçambique (BM) visando apurar o tipo de investimento realizado no estrangeiro pelo país, bem como instituições ou sectores de actividade que o realizaram.
Por outro lado e depois de ter caído em 0,4%, em 2006, o Investimento Directo de Moçambique fora das suas fronteiras melhorou substancialmente, em 2007, em cerca de 0,3%, numa altura em que empreendedores estrangeiros injectaram em Moçambique em forma de Investimento Directo Estrangeiro (IDE) cerca de 427,4 milhões de dólares, para, em 2008, o valor fixar-se em 591,6 milhões de dólares.
Já em 2009, o fluxo do IDE totalizou 881,2 milhões de dólares, mais 49% relativamente ao ano anterior, impulsionado pelos grandes projectos que tiveram um crescimento de 47%, para 435 milhões de dólares.
Entre as principais formas de realização do Investimento Directo Estrangeiro, em 2009, há a destacar as acções e participações e os empréstimos e adiantamentos concedidos pelos investidores directos às suas empresas subsidiárias em Moçambique.
Frisa-se que, em 2009, o Brasil, que em 2007 e 2008 ocupava o 2º e o 3º lugares, respectivamente, destronou a África do Sul que nos últimos três anos vinha ocupando o primeiro lugar em termos de origem do IDE em Moçambique.
Maurícias, Portugal, Suíça, África do Sul e Irlanda são outros países que mais investimento directo estrangeiro realizaram em Moçambique, em 2009.