Pelo menos sete supostos membros do partido Frelimo serão julgados durante essa semana na sequência dos actos de intimidação e obstrução de actividades políticas do Movimento Democrático de Moçambique (MDM). As acusações que pesam sobre eles incluem a vandalização das sedes e símbolos desta formação política.
Os julgamentos acontecem numa altura em que o MDM vem denunciando publicamente o facto de estar a ser vítima dos actos acima apontados. Há menos de duas semanas, o secretário-geral do MDM, Luís Boavida, terá sido impedido, por um grupo de indivíduos não identificados, de exercer a sua actividade política na província de Gaza, tida como bastião da Frelimo.
Entretanto, os julgamentos, segundo uma nota da MDM, irão ocorrer na província de Gaza, nos distritos de Chokwé, onde estarão no banco de réus os cidadãos Arnaldo Couve, Miguel Maibasse, Santos Mlhoi, Sutho e Emílio Matusse, apontados como sendo membros Frelimo.
Já no distrito de Manjacaze, será julgado Luís Dinis Mondlane, Secretario Distrital da Organização da Juventude Moçambicana, braço juvenil da Frelimo, e Gloria Mondlane, membro da Assembleia Municipal.
Ainda segundo a mesma fonte, ontem, terça-feira (08), no Tribunal Judicial da Cidade de Lichinga, em Niassa, um agente da polícia Comunitária foi julgado acusado de agredir fisicamente um membro do MDM.