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Instituto de Tecnologias de Informação distribuirá seis mil licenças

O Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação (INTIC) trabalha sem mãos a medir na conclusão, até ao final do ano, da distribuição das seis mil licenças de software às diversas instituições da Função Pública.

Para o efeito, o INTIC já atribuiu, até ao momento, um total de 4500 licenças desde o nível central, provincial até ao distrital, prevendo concluir o processo ainda nos finais do corrente ano.

A aquisição e distribuição das licenças de software (dimensão funcional de um computador) é fruto do segundo Acordo de Parceria Estratégica entre a INTIC e a Microsoft Corporation, em 2011, cobrindo o triénio 2011/14, para o fornecimento e licenciamento de produtos daquela multinacional no sector público.

Augusto Nunes, representante da INTIC, que falava, Terça-feira (23), em Maputo, à margem do debate de uso uniformizado de software, onde participam dirigentes, gestores, funcionários e agentes do Estado provenientes de instituições centrais do Estado, disse que o encontro tem em vista uma partilha dos resultados do processo.

Segundo Nunes, o INTIC vai fornecer, durante o triénio, um total de 22 mil licenças, devendo, no primeiro ano, que vai até Fevereiro próximo, atribuir seis mil. No segundo ano, a meta do instituto é fornecer nove mil e o remanescente no último ano.

Além do trabalho de gestão e distribuição das licenças, o instituto está a trabalhar igualmente num processo de uniformização dos produtos de software em uso nas instituições públicas.

A uniformização, segundo a fonte, vai criar, por um lado, uma melhor comunicação entre os funcionários da função pública, mas por outro lado dotar a função pública que tenha mais software devidamente licenciado.

“Há vários benefícios que virão desta uniformização, dentre eles uma melhor comunicação na função pública, porque os software têm na sua engenharia um vasta gama de facilidades que vão flexibilizar a comunicação de dados”, explicou Nunes.

O feito que vai, por um lado, aumentar o desempenho da Função Pública e, por outro lado, criar uma interoperabilidade entre os sistemas, isto é, os produtos podem ser lidos sem haver situações idênticas àquelas em que certos documentos não podem ser lidos em uma outra instituição por estar num formato diferente.

A cooperação bilateral começou em 2007, quando foi assinado o primeiro acordo entre as duas partes, em materialização de uma vontade manifesta ao mais alto nível, durante um encontro entre o Presidente moçambicano Armando Guebuza, e o Patrão da Microsoft, Bill Gates, à margem do Fórum de Líderes Governamentais (GLF) em 2006.

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