O Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social (MITESS), através da Inspecção-Geral do Trabalho suspendeu, com efeitos imediatos, um cidadão estrangeiro que trabalhava ilegalmente no Maputo Private Hospital, SARL, uma unidade hospitalar para ricos existente na capital de Moçambique.
Segundo um comunicado do MITESS o cidadão suspenso foi identificado como sendo “Wynad Johannes Kleijnhaes, de nacionalidade sul-africana, que exercia as suas actividades no Hospital Privado de Maputo, o qual foi surpreendido pela Inspecção-Geral do Trabalho, desprovido de legalidade no território nacional”.
“Um processo, visando a sua extradição, já está em curso, junto dos Serviços Nacionais de Migração” acrescenta o comunicado que recorda que “esta não é a primeira vez que o MITESS detecta irregularidades laborais naquela unidade hospitalar privada da capital do país pois, diversas denúncias de trabalhadores já caíram na Inspecção-Geral do Trabalho, há cerca de dois anos, contra um gestor de nacionalidade zimbabweana, que sistematicamente violava as leis em vigor no país, inclusive pagava salários quando quisesse, para além de hostilizar os colegas nacionais. Tal comportamento levou a que as autoridades laborais decidissem interditá-lo de trabalhar em Moçambique.”