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Inspecção do Trabalho desmantela 34 trabalhadores estrangeiros ilegais em Sofala

Um total de 34 cidadãos estrangeiros foram suspensos pela Inspecção-Geral do Trabalho (IGT), há dias, na província de Sofala, por exercício ilegal das suas actividades em diversas empresas na cidade da Beira e o resto da província.

Trata-se de cidadãos de várias nacionalidades recrutados ilegalmente pelas firmas nas quais trabalhavam em Moçambique, mas sem nenhum visto para o efeito, segundo explica um comunicado de imprensa enviado ao @Verdade.

A descoberta destes trabalhadores em alusão aconteceu durante acções inspectivas levadas a cabo em 346 empresas e estabelecimentos de diferentes ramos de actividade da província de Sofala, abrangendo 8.931 funcionários, dos quais 489 do sexo feminino, 78 de nacionalidades estrangeira, incluindo os 34 surpreendidos em situação ilegal.

No âmbito da legislação laboral vigente, e para além da suspensão e extradição dos visados, as companhias que os trouxeram ou empregaram as pessoas em causa estão a ser alvo de sanções, de acordo com o mesmo documento.

No total, foram feitas 113 acções inspectivas, as quais detectaram 96 infracções, o que culminou com 39 penas de multa e 57 autos de advertência, estes últimos beneficiando, igualmente, de um tempo para corrigir as irregularidades constatadas.

A empresa Afecc, em Tica, foi responsável pela entrada de 12 trabalhadores ilegais, todos de nacionalidade chinesa, enquanto outros nove, de nacionalidade cambodjana, vieram contratados pela empresa Danni-Beira-Mozambique, bem como outros cinco, de nacionalidades sul-africana e holandesa, trazidos pela empresa Goss & Balfe, Ltd.

Na BP-Moçambique, Lda, foram suspensos quatro cidadãos sul-africanos, três (italiano, chinês e sul-fricano) na empresa Turner Town Send (BP-Beira). Na empresa Intersteel Rollings Mozambique, Lda, foi neutralizado um brasileiro ilegal.

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