Uma entidade setorial da indústria pornográfica anunciou uma moratória na produção de filmes de sexo explícito depois de pelo menos um ator ter exames com resultados positivos para a sífilis, num fato que deve ampliar a pressão pela obrigatoriedade do uso de preservativos nas cenas.
Os atores devem voltar ao trabalho em dez dias, depois de usarem antibióticos, e médicos recomendaram que todos os atores de filmes eróticos sejam tratados preventivamente, segundo um comunicado divulgado na segunda-feira à noite pela Coligação do Livre Discurso, entidade que defende os interesses dos produtores de pornografia.
O texto diz que as produções estão paralisadas desde o fim de semana. “Claramente a prioridade da nossa indústria é a saúde e o bem-estar dos nossos artistas”, disse a nota assinada por Diane Duke, diretora-executiva da entidade.
Los Angeles é a capital norte-americana da pornografia, com cerca de mil atores e atrizes na área. Produtores atualmente estão sendo pressionados a exigirem o uso de preservativos em todas as gravações, para evitar a difusão da Aids e de outras doenças sexualmente transmissíveis.