Os distritos Magudee Manhiça, na província de Maputo, estão inundados desde este domingo (09) devido ao transbordo do rio Incomáti e a circulação rodoviária entre Magude-Moamba, Maomba-Tinonganine, Magude-Sabie, por exemplo, está interrompida. Em Moamba, rio Umbelúzi continua acima do nível de alerta e o desespero é também maior nas aldeias alagadas.
No distrito de Magude, onde diversas culturas alimentares estão totalmente submersas, a ponte local foi engolida pela água do Incomáti. Os agricultores que esperavam colher alguma coisa nesta campanha agrícola, dois anos depois da fome, estão desesperados. A fúria das águas deitou a abaixo alguns postes de transportes de energia eléctrica e arrastou consigo diversas benfeitorias.
A zona de 3 de Fevereiro, no distrito da Manhiça, as cheias resultantes do transbordo do Incomáti já ameaçam cortar a Estrada Nacional número Um (EN1), única ligação via terrestre entre a região sul e o resto de Moçambique. Refira-se que nas cheias do ano passado, a EN1 esteve cortada por causa de um problema igual.
Devido à forte corrente de água nas bacias do Umbelúzi, Incomáti, no terreno, a situação exige a tomada de medidas de precaução com vista a evitar a travessia dos rios por parte da população. E a bacia de Incoluane continua em nível de alerta.
Enquanto isso, o Instituto Nacional de Meteorologia prevê a ocorrência de chuvas fortes (mais de 50 milímetros de precipitação em 24 horas), acompanhadas de trovoadas locais a partir da noite deste Domingo (09) nos distritos de Matutuine, Boane, Namaacha, Moamba, Magude, Marracuene, Manhiça, cidade de Maputo e Matola Província de Maputo) e nos distritos de Massingir, Chokwe, Bilene e Xai -Xai na Província de Gaza.