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Incêndio reduz a cinzas uma mesquita, residências e lojas no Maquinino

Um incêndio de grandes proporções reduziu a cinzas, na tarde da Quinta-feira, no Maquinino, cidade da Beira, uma mesquita, residências e diversos estabelecimentos comerciais, para além de ter destruído mercadorias e electrodomésticos.

O edifício onde se encontram a mesquita, as habitações e os estabelecimentos fica situado entre as ruas Machado dos Santos e Beira Baixa, e foi construído na base de madeira e zinco.

Até ao fecho da edição de ontem do jornal Diário de Moçambique não eram ainda conhecidas as causas do incêndio, senão que o fogo surgiu por volta das 14. 30 horas entre a mesquita e as residências, tendo seguidamente deflagrado e atingindo vários estabelecimentos comerciais que cercam o edifício de madeira e zinco.

Não houve vítimas humanas. Apesar de as chamas não terem atingido todo o edifício, os prejuízos são avultados, a começar pela destruição da mesquita, um número indeterminado de livros sagrados (alcorão), mercadoria diversa, roupa, computadores e diversos electrodomésticos.

Os danos provocados pelo incêndio seriam maiores ainda se não fosse, por um lado, a pronta intervenção do corpo de salvação pública (bombeiros municipais), proprietários das lojas e um grosso número de populares que acorreram ao local.

Enquanto, por um lado, os bombeiros tentavam extinguir as chamas, os proprietários das lojas, na sua maioria nigerianos, retiravam as mercadorias com ajuda da populares que acorreram ao local e, por outro, os moradores do referido imóvel de um andar, tentavam salvar das residências alguns bens.

Os bombeiros municipais contaram com a ajuda de serviços das empresas Caminhos de Ferro de Moçambique, Cornelder de Moçambique e Aeroportos de Moçambique, incluindo água de uma cisterna pertencente a um proprietário de uma loja. Mas mesmo assim, as chamas desafiaram o conjunto dos bombeiros, os quais conseguiram extinguir o fogo cerca das 17. 30 horas.

O proprietário de uma alfaiataria adjacente ao edifício, que se identificou por Nitin, disse ao “Diário de Moçambique” não saber as causas do incêndio e nem como tudo começou. O interlocutor apenas soube dizer que as chamas iniciaram cerca das 14. 30 horas e que atingiram vários estabelecimentos comerciais.

“Estava do outro lado do edifício quando, de repente, vi uma fumaça. Quando me dirigi para a parte traseira, vi que a mesquita e as casas estavam em chamas. Os bombeiros foram chamados imediatamente e chegaram minutos depois, mas o fogo era intenso. Não posso quantificar os danos, mas é muita mercadoria que ardeu na minha alfaiataria e noutras lojas. Graças a Deus ninguém morreu” – disse a Nitin, acrescentando que a pronta intervenção dos bombeiros e da população em geral evitou o pior.

O comandante do corpo de salvação pública, José Bumbua, disse não saber as causas que provocaram o incêndio.

“Os bombeiros chegaram a tempo e horas, começaram a fazer o seu trabalho, mas como as chamas eram fortes demais não se conseguiu a sua extinção cedo. Conseguimos retirar livros sagrados, mas, graças a Deus, não houve vítimas humanas” – disse Bumbua, acrescentando que o fogo foi dominado por volta das 17. 30 minutos, depois de um intenso trabalho que envolveu outras instituições estatais.

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