Três pessoas, entre as quais dois menores, morreram carbonizadas na noite de segunda-feira (27) em consequência de um incêndio que destruiu uma residência de construção precária no quarteirão 16 do bairro de Mavalane “B”, na cidade de Maputo.
Segundo o jornal Notícias, trata-se de uma mãe e dois filhos, que respondiam pelos nomes de Celeste Magaia, de 32 anos de idade, Olga Alberto e Alexandre Alberto, de 12 e cinco anos, respectivamente.
Testemunhas no local da ocorrência disseram não saber o que terá causado o incêndio, que deflagrou cerca das 23h45, quando as vítimas já se encontravam a dormir pouco tempo depois de regressarem do mercado informal de Mavalane, onde Celeste Magaia desenvolvia a sua actividade comercial. Ana Chilaúle, uma das vizinhas da vítima e por sinal companheira de jornada de Celeste Magaia, disse não ter explicação para o infortúnio, pois quando as pessoas se aperceberam as chamas já tinham atingido grandes proporções.
“Ela (a finada) encerrou a banca às 22.00 horas e passou da casa de uma família próximo da sua casa para recolher os filhos que se encontravam a ver televisão com outras crianças. Quando nos apercebemos do incêndio, uma hora depois, já nada podíamos fazer para salvar a vida daquelas pessoas”, contou a vizinha.
Um dos familiares da malograda, Xavier Massango, residente muito próximo do local da tragédia, limitou-se a lamentar o sucedido, afirmando também não fazer ideia do que terá acontecido no interior da casa. No entanto, deplorou o facto de os funcionários do Serviço Nacional de Salvação Pública (SENSAP) em serviço se terem feito tarde ao local da ocorrência, o que não fosse, no seu entender, poderia se ter evitado o pior.
Entretanto, o porta-voz do SENSAP, Joel Sauane, disse que a equipa de Bombeiros destacada para intervir não conseguiu apurar as causas do incêndio. A casa tinha sido feita de caniço, estacas e chapas de zinco, o que poderá ter concorrido para a rápida propagação das chamas, não dando tempo às vítimas.
