Um incêndio de grandes proporções, ocorrido na noite do último sábado (10), destruiu totalmente mais de 200 barracas que foram construídas provisoriamente com o propósito de acolher as festividades por ocasião do 59º aniversário da cidade de Nampula, no passado dia 22 de Agosto.
Desconhecem-se as causas que ditaram a desgraça, mas os operadores que se encontravam a explorar o local improvisado e denominado “Mavuco” presumem que o fogo tenha sido provocado por um curto-circuito. As vítimas não afastam também a possibilidade de fogo posto por pessoas de má-fé.
Jamal Deolindo, um dos cidadãos que viram os seus meios de sobrevivência danificados por conta do acidente a que nos referimos, disse à nossa Reportagem que somou grandes prejuízos. No dia do incêndio, ele tinha comprado 50 caixas de bebidas alcoólicas, as quais estavam no interior da sua barraca, para além de 47 mil meticais.
De acordo como o nosso entrevistado, o Serviço Nacional de Salvação Pública (SENSAP) não fez nada com vista a evitar o pior e esta atitude é, na opinião de Deolindo, constrangedora, uma vez que a tragédia se deu nas barbas dos funcionários daquela instituição pública.
A Polícia da República de Moçambique (PRM) em Nampula, no seu habitual encontro com a Imprensa, reconheceu a inoperância do SENSAP em casos do género, mas justificou-se afirmando que a situação se deveu a algumas dificuldades que a instituição.
Sérgio Mourinho, porta-voz do Comando Provincial da PRM em Nampula, apontou que uma das complicações que fazem com que o SENSAP não intervenha com eficiência em casos de incêndios é a avaria das viaturas, para além da falta de água.
A nossa fonte avançou que dados preliminares indicam que o fogo em causa foi originado por um curto-circuito. Importa referir que a desgraça que afectou mais de duas centenas de barracas acontece uma semana e meia depois de um casal português ter morrido no interior do seu restaurante, vítima de incêndio havido em circunstâncias similares.
