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Incêndio causa morte a duas crianças em Pemba

Um incêndio de grandes proporções destruiu uma residência na cidade de Pemba, província de Cabo delgado e também causou morte a duas crianças que se encontravam no interior. A polícia afirma que o facto ocorreu quando a mãe das vítimas tentava afugentar  pulgas com recurso a fogo feito por pneus dentro da casa.

O porta-voz do Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Pedro Cossa, revelou em conferência de imprensa esta terça-feira que tudo aconteceu na calada da noite, quando a mãe das duas vítimas tentava eliminar a praga de pulgas em sua casa.

“ Ela queimou pneus no interior da sua residência, o fogo gradualmente foi aumentando de intensidade de tal maneira que acabou se alastrando”, afirma.

O incidente reduziu a cinzas todos os bens incluindo a casa em alusão, o mais agravante ainda é que culminou com a morte de dois menores de idade de oito e dez anos de idade. A mãe cujo nome não nos foi possível apurar apenas contraiu ferimentos ligeiros, tal aconteceu quando ela tentava apagar o fogo, o que não conseguiu.

Seguranças privados envolvidos em roubos

Dois vigilantes da empresa de segurança G4S, nomeadamente Enós e Celso foram recolhidos aos calabouços pela polícia, o que se deveu ao facto de terem roubado 53 varões numa empresa de ferragem, onde estavam afectos.

Pedro Cossa não descarta a possibilidade de estar por detrás deste acto a falta do pagamento atempado dos salários, o que por vezes propícia o uso de meios ilegais para os agentes de segurança satisfazerem as suas necessidades básicas.

No mesmo período em análise, as autoridades policiais moçambicanas registaram 138 casos de natureza criminal contra 157 do igual período do ano passado, dos quais 116 foram esclarecidos. Destes casos criminais registados, 82 incidiram contra propriedade, 49 contra pessoas e sete contra ordem, segurança e tranquilidade públicas.

Relativamente as detenções, o porta-voz do Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique afirma que 1.359 indivíduos foram detidos, dos quais 190 por violação de fronteiras, três por emigração clandestina e 166 pela prática de delito comum.

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