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Houve roubo no INE

O Instituto Nacional de Estatística (INE), delegação da Zambézia, foi visitada por malfeitores há poucos dias. De entre os roubos, embora que estejam a ser minimizados, figuram um computador, camisetes e outros objectos. Tudo aconteceu a calada da noite, quando pessoas não identificadas arrombaram a janela e introduziram-se no interior do escritório e dai sacaram estes bens.

De acordo com a delegada do INE nesta parcela do país, Zuraida Khan, os malfeitores ainda estão a monte e até agora não há pistas. Khan sublinhou que o computador roubado era da secretária e que não continha muita informação. A fonte mencionou também que, num passado não muito distante, a instituição que dirige também foi saqueada e que os malfeitores tal como estes, ainda não foram encontrados. 

Catedral-Velha vector de roubo 

No decurso da conversa com a delegada, esta disse que o facto de a sua instituição estar muito próxima da antiga Catedral, este pode ser um motivo de sofrer muitos assaltos, visto que de acordo com a fonte, na mesma semana que roubaram no INE, a polícia encontrou no interior daquele edifício, um aparelho de ar condicionado, roubado numa casa próxima.

De acordo com Zuraida Khan, neste momento tudo está sendo feito para que a situação seja invertida.

Todavia, se por um lado a delegada minimiza o roubo dizendo que foi um simples computador, fontes próximas do INE na Zambézia, asseguraram ao nosso jornal que afinal trata-se de um computador de um técnico, por sinal de uma área vital, que neste momento está sem meios para trabalhar.

Polícia fala de negligência do INE 

Já Ernesto Serrote, porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM), na Zambézia, diz que a sua corporação afirma com categoria que o Instituto Nacional de Estatística, foi negligente, ao não seguir os procedimentos de segurança.

De acordo com Serrote, não justifica que uma instituição do estado como aquela, não tenha nem sequer um guarda que possa garantir segurança a instituição. Num outro passo, a fonte sublinhou que neste momento os autores estão a monte.

Todavia, o porta-voz da PRM nesta parcela do país, apelou no caso concreto ao INE para que accione mecanismos de segurança, visto que a polícia não pode estar em cada local.

INE sem guarda local apetecível dos malfeitores 

A delegação do INE na Zambézia, não tem nem sequer um guarda que garanta segurança a instituição. Sabese que aquela casa (INE), foi reabilitada a pouco tempo.

Mas mesmo assim, os malfeitores vêem como um local apetecível para lograr seus intentos. As fontes que falaram em off ao Diário da Zambézia, asseguraram que antigamente, quer dizer antes da chegada da actual delegada, havia guarda que assegurava a vida da instituição, mas logo após a chegada da delegada Zuraida, as coisas mudaram.

Quando questionada a delegada sobre esta situação, esta afirmou que no seu quadro de pessoal, não consta a contratação de um guarda, dai que não via a necessidade de têlo.

Mesmo quando a Comunicação Social, trouxe o historial passado segundo o qual, o INE já teve guardas, a delegada simplesmente disse que não sabia se havia guarda, dai que reiterou que no quadro do pessoal do INE não figura o nome e nem a contratação de um guarda.

Refira-se que em menos de seis meses, o INE na Zambézia, foi assaltado duas vezes, mas que até agora não foram tomadas providências para colmatar a situação. Será que ainda não ser assim?

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