Um militar das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) perdeu a vida vítima de baleamento e de golpes com recurso a uma catana, na madrugada de segunda-feira (07), no bairro de Intaka, no município da Matola, acto que foi perpetrado por pessoas ainda não identificadas.
Presume-se que os autores do crime sejam assaltantes. Para além do homicídio, eles submeteram os familiares do malogrado a torturas.
O malogrado tinha a graduação de sargento. Ele chegou a ser socorrido para o hospital, mas não resistiu a ferimentos, tendo morrido a caminho do hospital.
Das vítimas constam também quatro crianças, das oito que naquele período entre a meia-noite e o amanhecer estavam a dormir. Segundo a família, no domingo (06) passado, a filha do finado juntou alguns parentes para comemoração a sua crisma.
O convívio estendeu-se até a madrugada, altura em que quatro indivíduos desconhecidos, dos quais dois mascarados, irromperam pela casa e agrediram fisicamente dois homens que se encontravam na mesma residência.
Os malfeitores, empunhando instrumentos contundentes e armas de fogo do tipo pistola, vandalizaram o domicílio e maltrataram os ocupantes, enquanto exigiam bens e dinheiro.
Um dos familiares disse ao @Verdade que o malogrado encontra-se a dormir, mas quando ouviu barulho do lado de fora da casa quis perceber o que se passava.
Foi nesse instante que ao abrir a porta, ele teria sido atingido com uma catana na cabeça e de seguida torturado. Nesse momento, os supostos bandidos exigiam dinheiro e a arma de fogo de que o sargento despunha, alocado pelo serviço.
Antes de abandonar o local do crime, os malfeitores apoderaram-se de diversos bens e dinheiro.
A Polícia da República de Moçambique (PRM), na província de Maputo, disse que já tem conhecimento da ocorrência e está a investigar com vista a neutralizar os presumíveis bandidos.
Para além deste homicídio, um outro jovem perdeu a vida supostamente vítima de uma agressão física perpetrado por pessoas das relações da sua esposa, a qual negou a acusação que pesa sobre si.
O caso aconteceu na noite de sábado (05), no bairro George Dimitrov, na capital moçambicana.
O casal travou-se uma discussão acesa que acabou em vias de facto, segundo alguns familiares.
Na circunstância, os cônjuges foram apaziguados por três cidadãos, dos quais dois já estão a contas com a PRM e um é considerado fugitivo.
Questionado pelo @Verdade sobre este caso, Cláudio Langa, porta-voz do Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), disse que não tinha conhecimento.