A polícia da Austrália isolou o centro da maior cidade do país, Sydney, esta segunda-feira (15), depois de um homem armado ter entrado num café, feito reféns e os forçado a exibir uma bandeira do Estado Islâmico, despertando temores de que seja um ataque jihadista.
A polícia informou ter conhecimento de um homem armado envolvido no incidente no café da chocolateira Lindt, no coração do distrito financeiro de Sydney, mas pode haver mais.
Policiais, inclusive agentes paramilitares, isolaram vários quarteirões no entorno do café, à medida que os negociadores tentavam resolver um dos maiores pânicos de segurança na Austrália em décadas. Os atiradores de elite e as equipes especiais tomaram posições ao redor do café, e os helicópteros da polícia sobrevoavam o local.
Pelo menos cinco reféns foram soltos ou escaparam desde o início do incidente, no meio da manhã. Os funcionários do local e os clientes foram vistos a correr desesperados em direcção à polícia depois de conseguirem sair do local.
Cerca de 15 reféns ainda podem estar no interior do café, de acordo com Chris Reason, repórter do Channel Seven, cujo escritório fica em frente ao café. “De dentro da redacção de Martin Place podemos ver um homem armado a rodar os reféns, a forçá-los contra as janelas”, disse Reason no Twitter.
O primeiro-ministro Tony Abbott, que for a alertado sobre possíveis planos dos militantes de atacar a Austrália, disse que há indicações de que o sequestro tinha motivação política.
