A prostituição é definida como sendo a troca consciente de favores sexuais por interesses que fogem ao sentimentalismo.
E apesar de ela consistir comummente numa relação de troca entre sexo e dinheiro, ela pode ser percebida também como a troca de relações sexuais por favorecimento profissional, bens materiais e, até mesmo, por simples informação.
A prostituição apesar de ter como face mais visível a mulher – discutíveis as razões – é também praticada por homens, ou seja, a prostituição é coisa dos Homens.
Ela existe em todo mundo, até na Noruega – um dos países mais bem posicionados em termos de Desenvolvimento Humano – por isso não pode surpreender a ninguém. O debate ora lançado iniciou numa rede social, Facebook. Será que há prostituição na Manhiça?
Num artigo publicado nesta coluna a 20 de Janeiro do corrente ano cujo tema “O que se passa na Manhiça” introduzi as bases para um maior estudo deste fenómeno naquele ponto do país – que dista 80 quilómetros da Cidade capital, Maputo.
Pelo feedback que se obteve acerca disso, visto que passou a ser papo corriqueiro nos fóruns que reuniam indivíduos com capacidade de análise (até nas redes sociais) é facto que há prostituição na Manhiça embora ela se apresente de forma discreta pois os seus adeptos movem-se naturalmente e acabam por convergir na prática no conceito supra-apresentado de prostituição.
Porque o meio pensante na Manhiça (pelo ou menos pelo que se nota) não gosta de sentar e reflectir sobre os seus problemas sociais, desperdiçando quase sempre o tempo em discussões mesquinhas de política e políticos, novamente, sugiro um debate aprimorando acerca da prostituição na Manhiça. Existe ou não essa actividade que choca a sociedade naquele distrito?
Os poucos indivíduos com quem tenho falado acerca deste assunto e através de meios próprios, risco e consequência, de há uns tempos para cá tenho andando a pesquisar e penetrando até no intolerável a fim de buscar respostas para matar esta que é, outrossim, curiosidade da sociedade manhicensa. Acredite-se, as respostas encontradas são bombásticas.
Ah, certo dia, certo dirigente daquela vila (sinceramente!) dizia- -me que a prostituição é coisa de outro mundo e que lá era impossível haver. Mas se ele continua a pensar assim creio que está a insistir em embrulhar-se na cegueira. Ou sabe e não quer revelar ou vê-se desnorteado para com o assunto (provarei isto mais tarde).
Mas a verdade que fique: em todo canto há prostituição. O que ocorre – estou seguro disso – é que na Manhiça ela continua discreta pelo simples facto de os intervenientes serem indivíduos, maioritariamente adolescentes, que nasceram, cresceram e vivem no nosso m(s)eio e que nem sequer imaginamos que a praticam.
E porque o debate está lançado, vou aqui gozar deste privilégio de comunicação pública para desafi ar a todos cidadãos leitores que tenham alguma informação acerca do assunto para o fazerem através do endereço electrónico patente nesta coluna ou pelo david.gabriel91@hotmail.com. O direito ao anonimato será protegido.
É simples. Apenas responda à pergunta lançada: Há Prostituição na Manhiça? Onde exactamente e quem são os intervenientes?
PS: Não invente factos. Suspeite com episódios. Envie se puder fotos, vídeos, artigos e/ou nomes dos intervenientes. E o debate prossegue.
