O presidente da Guiné Conacri, Alpha Condé, decretou estado de emergência sanitária nesta quarta-feira a fim de lutar contra o vírus ébola, que já provocou a morte de mais de 300 pessoas no país.
O líder guineense decretou o estado de emergência cinco dias depois de a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar o surto do ébola como “uma emergência pública sanitária internacional”. Em comunicado divulgado pela Rádio Televisão Guineana (RTG), o presidente Condé anunciou a instituição de um cordão sanitário em todos os postos fronteiriços do país que estarão sob vigilância dos agentes sanitários e dos serviços de segurança e de defesa.
Condé decretou também a restrição dos movimentos de pessoas e a tomada de medidas de controle sanitários nos diferentes pontos de passagem terrestres, marítimos e aeroportuários, assim como a mobilização de todas as equipes de saúde e serviços de segurança e de defesa.
O chefe de Estado convocou todos os departamentos ministeriais, os protagonistas do sector privado e da sociedade civil a envolver-se na luta contra a epidemia especialmente nos âmbitos da sensibilização e da prevenção. O estado de emergência e as medidas que representam a sua aplicação entraram em vigor nesta quarta-feira.
O surto do ébola tem a taxa mais elevada neste país da África Ocidental com 373 mortos em 506 casos.