O secretário-geral da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), Domingos Simões Pereira, considerou hoje «infelizes» e «graves» os últimos acontecimentos na Guiné-Bissau, que disse não o terem surpreendido, face ao que recentemente viu no país.
«Não deixa de ser infeliz mais este registo verdadeiramente grave para a situação da Guiné-Bissau», disse à Lusa Domingos Simões Pereira, reagindo ao atentado à bomba que vitimou o chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, general Tagmé Na Waié, e ao ataque à residência do Presidente guineense, Nino Vieira.
Domingos Simões Pereira recordou que recentemente esteve no país para aferir junto das autoridades as condições de segurança em que viviam as diversas entidades.
O secretário-geral da CPLP referiu ainda que se vive no país uma «situação difícil» que vem desde o último atentado a casa do presidente, em 23 de Novembro.
Domingos Simões Pereira referiu ainda que a Guiné-Bissau continua a viver um momento de «fragilidade» que vai merecer o acompanhamento da situação.