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Guebuza critica os que não acreditam que a pobreza pode acabar em Moçambique

O Presidente da República, Armando Guebuza, criticou os que ainda não acreditam que a pobreza vai acabar em Moçambique, sublinhando que o Governo continua empenhado na busca de soluções para acelerar a luta contra este mal que afecta a maioria da população no país.

Falando, segunda-feira, num comício popular que orientou no posto administrativo de Nihessiue, distrito de Morrupula, na província nortenha de Nampula, Guebuza disse que a preocupação do Governo é ver a pobreza passar para a história mas, apesar dos vários feitos contra este mal ainda existem pessoas que duvidam que ela pode chegar ao fim.

O Chefe do Estado moçambicano destacou, neste comício que marcou o início da Presidência Aberta a província de Nampula, que o mais importante para se garantir a vitória nesta luta e’ que todos os moçambicanos avancem unidos no trabalho, no reforço da paz e da unidade nacional.

”Nós todos unidos logramos vencer o colonialismo português. Depois lutamos e triunfamos na luta pela paz. Por isso, unidos e em paz podemos vencer a pobreza”, disse Guebuza, vincando que quando não há paz há paz há destruição.

O Presidente Guebuza, reconheceu que há ainda um longo caminho por percorrer, ressaltando que a lição que se pode tirar dos feitos dos moçambicanos nesta luta é a necessidade de os moçambicanos continuarem a trabalhar decididos e confiantes de que ela vai conhecer o seu fim da mesma forma que venceram o colonialismo e acabaram com a guerra.

Guebuza destacou que o Governo já identificou algumas formas para acelerar a luta contra a pobreza, entre as quais a criação dos Conselhos Consultivo que têm a missão de decidir sobre a aplicação e atribuição do fundo dos “sete milhões”, instituído em 2006, que e’ alocado a cada um dos 128 distritos no país, incluindo os distritos municipais.

“A nossa preocupação é encontrar todos os caminhos que nos conduzirão a vitória nesta luta. Por isso, estamos aqui para ouvir as vossas dificuldades e sugestões sobre as melhores vias que podemos usar para avançarmos”, disse o presidente Guebuza.

Na ocasião, os populares de Nihessiue, um posto administrativo com cerca de 40 mil habitantes, localizado há pouco mais de 100 quilómetros da cidade de Nampula, a capital da província com o mesmo nome, queixaram-se ao Presidente da falta de escolas, hospital, energia, água, investimentos para a garantia de emprego, banco para depositarem as suas economias, entre outras infra-estruturas sociais.

Na senda das preocupações apresentadas ao Presidente da República, os trabalhadores da empresa ECMEP em Nampula queixaram-se de estarem há 11 meses sem receber os seus salários facto que lhes preocupa bastante, uma situação que os coloca, incluindo suas famílias, a uma condição de pobreza estrema.

Tecendo considerações sobre as preocupações apresentadas pela população, o Chefe do Estado disse que elas mostram claramente que Moçambique ainda e’ pobre porque existem coisas básicas que o país ainda não possui. Também demonstram que o trabalho que o Governo está no caminho certo porque e’ impossível ter tudo ao mesmo tempo.

“Temos que continuar a trabalhar pelo desenvolvimento pois, a água e’ um bem precioso e indispensável que todos devíamos ter, mas alguns ainda não têm”, concluiu o Presidente moçambicano.

Na terça-feira, o Presidente da República prossegue a Presidência Aberta no distrito de Ribáue, onde vai orientar um comício, reuniões com o governo local, organizações sociais e visitar as escola secundária deste distrito no âmbito do cumprimento da orientação “um aluno uma planta por ano”.

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