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Greve do sector público na África do Sul suspensa

As corporações sindicais sul africanas suspenderam por três semanas a greve do sector público, que fechou escolas e hospitais nos últimos 20 dias. Segundo os líderes sindicais, este recuo vai permitir aos seus membros discutir a última proposta governamental sobre o aumento dos salários.

Cerca de 1,3 milhão de funcionários públicos fizeram greve, para exigir uma revisão salarial de 8,6%, mas o Governo ofereceu 7,5%. Oferta que foi inicialmente rejeitada pelos sindicatos. Mas, esta segunda, Chris Klopper, um porta-voz sindical disse que os grevistas deviam regressar ao trabalho o quanto antes. “Queremos que os trabalhadores voltem aos seus postos o mais rapidamente possível, e isso significa amanhã”, afirmou Klopper.

Ao longo das semanas de manifestação, Jacob Zuma tem estado no centro das críticas, uma vez que tentou manter-se afastado das conversações e confrontos com os sindicatos. O Presidente sul-africano chegou mesmo a participar numa missão empresarial à China, enquanto as ruas do seu país eram palco de protestos.

Entretanto, esta manhã e a par da greve da função pública, um grupo de mineiros da empresa Northam Platinum entrou também em greve, exigindo um aumento de 15%, contra os 8% oferecidos pela administração da mina. No geral, os grevistas – tanto funcionários públicos como os trabalhadores mineiros – relacionam o pedido de aumento com a inflação.

Mas a pressão causada pela inflação foi descrita na semana passada como “relativamente benigna”, pela Governadora do Banco Central sul-africano, Gill Marcus. A responsável explicou que a taxa de inflação do mês de Julho foi de 3,7%, “abaixo do previsto”.

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