O Governo zambiano organizou exéquias nacionais para a antiga Primeira Dama, Betty Kaunda, e decretou três dias de luto nacional a contar desta sexta-feira.
Falecida quarta-feira durante uma visita à casa da sua filha em Harare, no Zimbabwe, “Mama” Betty Kaunda, foi a esposa do primeiro Presidente da Zâmbia, Kenneth Kaunda, que dirigiu o país de 1964 a 1991.
Os seus restos mortais chegaram a Lusaka quinta-feira num voo da transportadora aérea zimbabweana, Air Zimbabwe, acompanhados pelo viúvo e por altos funcionários do Governo zimbabweano.
A ex-Primeira Dama Kaunda, 84 anos de idade, será enterrada domingo em Chinsali,a aldeia natal de Kaunda na província do norte da Zâmbia.
Kaunda entoou terça-feira à noite uma canção de amor que tinha dedicado à sua mulher Mama Betty ao receber o Prémio Internacional Mahatma Gandhi para a Paz e a Reconciliação (MAGI), pouco tempo antes de tomar conhecimento da sua morte.
Kaunda, que se deslocou a Durban, na África do Sul, para receber o Prémio Internacional Mahatma Gandhi para a Paz e a Reconciliação, disse que a sua esposa não se encontrava ao seu lados porque estava a recuperar de um acidente vascular cerebral, mas que ia cantar-lhe uma canção de amor que tinha o costume de entoar para ela no início do seu romance.