O Governo de Moçambique ainda não possui novas estratégias para acabar com a onda de raptos que tomou de assalto as principais cidades do país, consubstanciando crime organizado, principalmente na cidade de Maputo.
Esta quinta-feira (05), o Executivo de Armando Guebuza esteve no Parlamento para responder às perguntas colocadas pelas três bancadas parlamentares, e das explicações dadas no capítulo da criminalidade depreendeu-se que ainda não existem novas estratégia de combate a este mal que apoquenta a sociedade, causa horror e arrasta milhares de famílias para um estado de inseguraça.
Desde 2011, Moçambique uma vaga de raptos sem precedentes e que tiram sono a qualquer cidadão. Questionado, pela bancada maioritária da Frelimo, que medidas tendentes a reverter a situação o Executivo tem, o Primeiro-Ministro Alberto Vaquina disse que as autoridades estão preocupadas com a situação e “para devolver a tranquilidade aos cidadãos as forças de Lei e Ordem têm estado a trabalhar afincadamente para neutralizar os malfeitores e já começamos a ter resultados.” O governante disso isso em alusão aos cidadãos condenados na sequência destes crimes protagonizados nas cidades de Maputo e da Matola.
Sem dar indicações de como é que se pretende desfazer a rede de criminosos que infestou o mercado bancário incluindo a corporação, Alberto Vaquina prometeu que brevemente os casos serão esclarecidos.
“ (…) Prometemos dar, em breve, mais esclarecimentos à sociedade sobre estes e outros crimes hediondos que preocupam a sociedade e o Governo”, disse o Primeiro-Ministro. Entretanto, já a encerrar a sua abordagens sobre a criminalidade, a Vaquina disse aguardar com muita expectativa a aprovação do projecto de lei que tipifica e pune os raptos e sequestros. “Aguardamos, pois, com muita expectativa a aprovação deste projecto, assim como a aprovação da revisão do Código Penal, que vai contribuir decisivamente para a redução da criminalidade.”