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Governo preocupado com queda em 6% do preço do alumínio

O preço do alumínio desceu no mercado internacional em cerca de 6%, entre Julho e Agosto de 2011, situação que está a preocupar o Governo moçambicano por este produto da MOZAL contribuir com mais de 50% nas exportações do país, em média anual.

No seu balanço final de desempenho da economia moçambicana registado em 2011, o Executivo de Armando Guebuza explica que os preços foram sucessivamente registando reduções até ao final do ano, “o que constitui preocupação para a economia de Moçambique, tendo em conta o facto de exportar este metal”.

A queda surgiu após maior subida de preço deste metal que ocorreu entre Março e Abril últimos numa taxa de quatro porcento, segundo ainda o documento do Governo cuja cópia está em poder do Correio da manhã, avançando, por outro lado, que desde o início de 2011 o preço de cobre vem conhecendo oscilações assinaláveis, com maior subida de preço internacional deste metal a ocorrer entre Dezembro de 2010 e Janeiro de 2011 e a maior descida entre Setembro e Outubro últimos na ordem de 12%.

No que diz respeito às matérias-primas, o documento do Governo diz que o preço do algodão conheceu o seu máximo no segundo trimestre de 2011, enquanto os restantes meses conheceram um abrandamento acentuado e quase constante até ao final do ano em análise.

A maior subida do preço do algodão verificou-se entre Janeiro e Fevereiro numa taxa de 16%, enquanto a maior descida de preço foi entre os meses de Abril e Maio na ordem de cerca de 31%, acrescentando o Executivo que esta tendência do preço do algodão nos próximos meses deverá ser preocupante para Moçambique que exporta esta matéria-prima.

O da madeira inicia com um aumento “suave” até finais do primeiro trimestre de 2011, mas depois observa-se um aumento forte de preço internacional que se mantém até início do último trimestre, período a partir do qual voltou a registar-se um abrandamento do preço.

Produção global

A produção global de 2011 registou um crescimento de 7,2%, desempenho que suplanta em 0,4 ponto percentual a meta estabelecida no Plano Económico e Social de 2011 fixada em 6,7% que perspectivava o alcance do crescimento do PIB de 7,2% e taxa de inflação média anual na cidade do Maputo que aumentou em 4%, contra os 9,5% planificados.

As exportações totais de bens situaram-se em 2687 milhões de dólares, o que representa uma realização de 79% em relação ao valor programado e um crescimento de 20,4%, relativamente ao mesmo período de 2010.

Por seu turno, o saldo das Reservas Internacionais líquidas no final de Dezembro de 2011 foi de 2226,7 milhões de dólares, o que corresponde a uma constituição acumulada de 319,3 milhões de dólares norte-americanos, enquanto foram autorizados 261 projectos com um investimento de 2.852.564.257 dólares com potencial de criar 33.871 postos de trabalho.

A este valor de investimento acresce-se os cerca de 560,8 milhões de dólares resultantes da aprovação de 97 adendas de aumento de investimento nos projectos autorizados, num valor global de 3,4 biliões de dólares.

Em relação ao volume de investimento, maior parte é do sector de Agricultura e Agro-Indústrias numa taxa de 27,60%, seguindo-se a Construção (21,04%) e Transportes e Comunicações (18,06%).

Trinta e seis países são de origem do investimento externo de 2011, sendo os 10 principais investidores a China, África do Sul, Portugal, Maurícias, EUA, Reino Unido, Emirados Árabes Unidos, Noruega, Austrália e Índia.

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