Quando lançou-se a embarcação marítima “Lualua”, na Zambézia, o governo fechou olhos às condições operacionais e tentou despistar as atenções das pessoas, embora os mais atentos tenham percebido que, na zona de atracagem do Chinde, a embarcação teria dificuldades sérias.
O governo tentou a todo o custo sair-se vitorioso, com a alegação de que, finalmente, não seria difícil ir a Chinde.
Ora, na sua primeira viagem ao distrito, realizada este Domingo, cujo regresso aconteceu esta Segunda-feira, a embarcação “Lualua” levava a bordo uma viatura pertencente à administração do distrito do Chinde, como uma forma de testar a “máquina”.
Chegado ao local, várias tentativas para atracar o barco foram infrutíferas, porque o porto do Chinde não tem uma rampa adequada para assegurar que o barco atraque.
Os jornalistas haviam questionado este assunto ao vice-ministro dos Transportes e Comunicações, Eusébio Saide, aquando da inauguração da embarcação.
Em resposta, Saide disse que o governo só começaria a trabalhar neste assunto daqui há seis meses.
Daqui até lá, não se pode fazer transporte de viaturas através do barco. Mesmo antes de umas tantas viagens, aqui começam os constrangimentos que o “Lualua” poderá enfrentar.
