O governo egípcio designou formalmente a Irmandade Muçulmana, quarta-feira (25), como organização terrorista, acusando o grupo do ataque suicida a bomba na estação da polícia que matou 16 pessoas.
A decisão anunciada pelo ministro Hossam Eissa dá às autoridades o poder de acusar qualquer membro do movimento do deposto presidente Mohamed Mursi de ligação com organização terrorista, o que marca uma escalada na repressão do governo sobre o grupo.
Depois do ataque da terça-feira, o primeiro ministro Hazem el-Beblawi descreveu a Irmandade como um grupo terrorista, mas o movimento desta quarta-feira formalizou a decisão.
A Irmandade condenou o atentado a bomba, cuja responsabilidade foi reivindicada por um grupo militante radical chamado Ansar al-Bayt Maqdis.