O secretário da Junta Nacional de Drogas do Uruguai, Julio Calzada, disse, quarta-feira, que a comercialização da droga canabis sativa, vulgarmente chamada em Moçambique por soruma, nas farmácias pode começar em Março e não no fim do ano, como antes previsto.
O país conta há quase um ano com uma lei que regula o plantio e venda da “soruma” para combater o narcotráfico, mas não conseguiu implementá-la na sua totalidade por diversas dificuldades, decorrentes da falta de antecedentes no mundo.
“Será no fim deste período político, início do próximo”, disse Calzada aos jornalistas, em referência à data em que entrará em vigor a disponibilização de até 40 gramas mensais de soruma a cada usuário registado numa lista oficial para se ter acesso ao produto.
O país vai às urnas, este domingo, para eleger um novo presidente. As autoridades do país haviam dito que a venda nas farmácias ocorreria a partir de Novembro ou Dezembro, mas o processo está atrasado porque ainda não foram concedidas as licenças aos produtores privados.
O país já conta com 1.200 autocultivadores registados e outros 300 que formam parte de clubes de fumadores, as outras duas modalidades previstas na lei que concede acesso à soruma. Estima-se que existam no Uruguai cerca de 150.000 consumidores de soruma.
