O Governo, através do Ministério da Defesa, confirma o assalto à Santunjira, na província de Sofala, e diz que o mesmo foi em resposta aos diversos ataque que a Renamo tem protagonizado contra as Forças de Defesa e Segurança, sendo que o último teria sido no final da manhã desta segunda-feira (21). Desconhece-se também a localização de Afonso Dhlakama, que terá abandonado o local na companhia dos seus homens.
Segundo Cristóvão Chume, porta-voz do Ministério da Defesa, “Na última conferência de imprensa dissemos que responderíamos a qualquer ataque, independentemente de quem quer que seja. Hoje, nós íamos atrás dos homens que atacaram as nossas forças, que por volta das 12 horas de hoje atacaram a nossa subunidade”.
“A nossa intenção era perseguir os homens até de onde eles tinham saído. Fomos atrás deles e foram até à base onde se encontrava o seu líder. Afonso Dhlakama e os seus homens fugiram e as Forças de Defesa e Segurança ocuparam Santunjira ”, disse o porta-voz do Ministério da Defesa, que diz que as forças governamentais vão sempre responder a provocações.
Num outro desenvolvimento, Cristóvão Chume diz que não foi registada nenhuma baixa do lado das forças governamentais, muito menos no seio da comunidade. “Não conformamos nenhuma baixa do lado deles, nem da comunidade. (…) A nossa preocupação é retomar à vida normal das populações. Queremos apelar à calma e tranquilidade e serenidade aos diversos pronunciamentos que possam surgir. As Forças de Defesa e Segurança irão continuar a manter a ordem e tranquilidade incluindo em Sadjundjira como parte do território nacional”.
Não estamos em guerra mas continuaremos a reagir as provocações contra nossas forças concluiu Cristóvão Chume.
Entretanto o líder da Renamo, em fuga, afirmou ao jornal Canalmoz que está bem, mas perdeu o controlo das suas forças pelo que admite que possa haver retaliações sem que seja por ordens dadas por ele.