O Governador do Banco de Moçambique (BM), Ernesto Gove, defendeu, esta quarta-feira, a definição de políticas que satisfaçam as necessidades das camadas extremamente vulneráveis, em paralelo com a adopção do rigor, disciplina financeira e austeridade na gestão macroeconómica.
Falando durante a cerimónia de tomada de posse dos membros do Comité de Coordenação do Sistema Nacional de Pagamentos, Gove disse que o desafio para o país é “a prossecução daqueles objectivos sem perdermos de vista o incontornável lado social da economia”, num cenário caracterizado por uma balança de pagamentos e Orçamento do Estado moçambicanos “estruturalmente deficitários”.
O comité é constituído por representantes do Banco de Moçambique, Ministério das Finanças, Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique, Associação Moçambicana de Bancos, bancos comerciais e empresas de pretação de serviços de pagamentos e tem como funções principais facilitar a transferência de fundos ou valores monetários para a finalização de pagamentos e circulação destes na economia com segurança, fiabilidade, transparência e eficiência.
Após a sua constituição, o Comité de Coordenação do Sistema Nacional de Pagamentos realizou a sua primeira sessão para apreciar o código de conduta, o seu regimento, proposta de sub-grupos técnicos de trabalho e o regulamento das reuniões do plenário dos sub-grupos técnicos e dos trabalhos do secretariado.