Principal financiador do sector de Saúde e com grandes interesses no gás natural da Bacia do Rovuma os Estados Unidos da América (EUA) reconheceram nesta segunda-feira (23) a vitória de Filipe Nyusi e do partido Frelimo nas Eleições Gerais de 15 de Outubro e perspectivam que “Os próximos cinco anos prometem ser um período de transformação para Moçambique”.
“Os Estados Unidos felicitam o povo de Moçambique pela participação nas eleições gerais ocorridas no dia 15 de Outubro de 2019, e reconhecem os resultados que foram certificados pelo Conselho Constitucional no dia 23 de Dezembro de 2019”, pode-se ler num comunicado do Departamento do Estado norte-americano.
No documento tornado público poucas horas após a juíza Lúcia Ribeiro proclamar a vitória de Nyusi e do partido Frelimo, apesar de “irregularidades verificadas no decurso do processo eleitoral”, a Administração de Donald Trump afirma: “Ansiamos em fortalecer a nossa relação bilateral de longa data através do trabalho com o Presidente Filipe Jacinto Nyusi à medida que ele inicia o seu novo mandato no governo, e com o povo de Moçambique com vista à estabilidade, ao desenvolvimento económico e ao aumento da prosperidade”.
O Governo norte-americanos assinalou ter notado “que os partidos de oposição, os grupos da sociedade civil e os observadores eleitorais apresentaram alegações credíveis significantes de fraudes eleitorais e intimidações” no entanto apenas insta “as autoridades Moçambicanas a abordarem plenamente as sérias preocupações levantadas pelas missões de observação a fim de reforçarem o respeito ao primado do direito e à boa governação”.
Principal financiador do sector da Saúde, impulsionador da implantação de uma Agricultura comercial com uso de organismos geneticamente modificados e com grandes interesses governamentais e privados no gás natural existente na Bacia do Rovuma os EUA auguram que: “Os próximos cinco anos prometem ser um período de transformação para Moçambique. O desafio que agora se apresenta é garantir que essa transformação beneficie a todos os Moçambicanos”.
