À semelhança dos seus correligionários e dos militantes de outros partidos políticos, nomeadamente o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) e a Frelimo, Manuel Bissopo, mormente dos seus candidatos, o secretário-geral da Renamo, realizou um comício popular, na quarta-feira (28), na localidade de Mulemba, no distrito da Maganja da Costa, na província da Zambézia, onde instou a população a afluir em massa aos postos de votação nas eleições presidenciais, legislativas e das assembleias provinciais, marcadas para 15 de Outubro próximo, e pediu para que aposte em Afonso Dhlakama.
Manuel Bissopo encontra-se na Zambézia há dias e foi a partir daquele ponto do país que anunciou que Afonso Dhlakama será candidato do partido seu partido para o escrutínio que se avizinha, pese embora ele não tenha indicado o local, a data e o momento em que o seu líder foi confirmado para tal.
Mulemba é parte do posto administrativo de Nante. À população daquela localidade, Manuel Bissopo disse que o cartão de eleitor deve ser devidamente conservado para que o seu portador tenha o direito de escolher os futuros governantes de Moçambique. Entretanto, numa clara acção de caça ao voto, o militante da Perdiz disse que Afonso Dhlakama é um candidato que merece a confiança dos cidadãos daquele meio rural para dirigir a nação nos próximos tempos.
Aos jovens, em particular, o político pediu maior vigilância em todos os processos que antecedem as eleições, supostamente para que a Perdiz saia vitoriosa. Aliás, Bissopo insistiu no discurso segundo o qual desde as eleições de 1994 a Renamo nunca perdeu na Zambézia; por isso, este ano, pretende ter bons resultados. Para tal é preciso que a juventude apoie a reactivação das bases da Renano que aparentemente estão fora do jogo político.
Enquanto isso, os candidatos do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) e da Frelimo, Daviz Simango e Filipe Nyusi, respectivamente, também calcorreiam o país em pré-campanha. Refira-se que as deslocações de Nyusi têm tido o suporto do Presidente da República, Armando Guebuza, que faz questão de o incluir na sua caravana da Presidência Aberta.