A tempestade caribenha mais forte em quase uma década atingiu a costa sudoeste do Haiti com ventos de 230 km/h e mar revolto que alagou cidades litorâneas nesta terça-feira, destruindo árvores e telhados antes de partir para oceano.
O furacão Matthew provocou chuvas torrenciais na ilha Hispaniola que o Haiti compartilha com a República Dominicana, onde quatro pessoas morreram em queda de construções e deslizamentos. No Haiti, pelo menos uma pessoa morreu.
Não havia informação imediata sobre outras possíveis vítimas. Peter Cook, porta-voz do Pentágono, disse a jornalistas em Washington que a Marinha norte-americana avaliava a possibilidade de enviar um porta-aviões e outras embarcações para a região para contribuir com a ajuda.
Os EUA já ofereceram ao Haiti o uso de alguns helicópteros, disse o ministro do Interior haitiano, François Anick Joseph, que acrescentou que os danos a casas e plantações no país pobre foram aparentemente grandes.
“Ainda é muito cedo para fazer uma avaliação real, mas é muito sério”, afirmou Joseph à Reuters, dizendo que estradas para o sul estavam bloqueadas, telefones não estavam funcionando, e o tempo impossibilitava sobrevoos.