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Frustrada tentativa de demitir presidente da APFN

Foi frustrada a tentativa que alguns clubes liderados pelo presidente do Benfica de Nampula, Abdul Hanane, tinham em destituir o actual presidente da Associação Provincial de Futebol de Nampula (APFN), numa assembleia extraordinária convocada para o passado sábado com vista ao preenchimento da vacatura do cargo do presidente da Mesa da Assembleia Geral, análise do campeonato provincial “Nampulense 2010”, funcionamento daquele organismo e perspectivar a prova da próxima temporada.

Os clubes que haviam pedido esta assembleia “extraordinária” para analisar o campeonato provincial, cujo vencedor foi o Ferroviário de Nacala que acabou ao fim de 20 jornadas a liderar a prova com 50 pontos, mais um que o seu homónimo de Nampula, tentaram a todo o custo virar a agenda inicialmente proposta por eles próprios, para destituir o presidente Brás Santos, que está a dois meses do fim do seu mandato de quatro anos.

Felicidade Costa que, interinamente, foi indicada para assumir a presidência da mesa, por impedimento do respectivo presidente, falecido recentemente, e do vice, actualmente a residir fora da província de Nampula, foi didáctica na direcção dos trabalhos do encontro ao não permitir que alguns filiados desviassem as atenções do fulcro da agenda para equacionarem a destituição do actual presidente.

Usando dos poderes que lhe são conferidos pelos estatutos, Felicidade Costa desmascarou a atitude que estava a ser tomada por alguns clubes, nomeadamente o Benfica e o Ferroviário de Nampula, que tentaram, a todo o custo, convencer os restantes filiados a demitirem o presidente da direcção por razões fúteis, como o caso de ter incluído no campeonato provincial sénior mais três equipas que, inicialmente, não foram sorteadas, mas que participaram na prova por imposição da direcção da APFN.

Entretanto, na altura, os clubes que não concordavam com um campeonato de 14 equipas subscreveram um abaixo assinado a ameaçar boicotar a prova caso a direcção avançasse com o início do campeonato, facto que não chegou a consumar-se devido ao boicote da maioria dos participantes.

Este motivo não foi suficiente para destituir Brás Santos do cargo de presidente da APFN, que, será o primeiro que, nos últimos quinze anos, vai chegar ao fim do seu mandato que termina em Dezembro, mês marcado para a realização da Assembleia Geral ordinária para a apresentação e discussão dos relatórios de conta e de actividade, assim como a eleição de novos corpos directivos e órgãos sociais daquele organismo.

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