Cerca de uma dúzia de freiras sequestradas por mais de três meses por rebeldes na Síria foram libertadas no domingo no Líbano e voltaram ao país, disseram as autoridades e testemunhas. Testemunhas no lado sírio da fronteira disseram que as freiras chegaram na noite de domingo e dirigiram-se para Damasco num micro-autocarro.
Uma testemunha disse que havia 13 freiras e três funcionárias do seu convento. “Estou com boa saúde, graças a Deus”, disse uma das freiras por telefone, interrompendo a conversa antes de dizer o seu nome ou outros detalhes.
Uma fonte libanesa de segurança disse que as freiras foram levadas nesta semana para a localidade libanesa de Arsal e viajariam no domingo a Damasco na companhia do chefe da agência libanesa de segurança e de uma autoridade do Catar.
As freiras desapareceram em Dezembro, depois de os combatentes islâmicos terem assumido o controle do bairro antigo da cidade cristã de Maaloula, ao norte de Damasco.
Depois de serem mantidas no monastério ortodoxo grego de Mar Thecla, na própria Maaloula, elas teriam sido levadas para a cidade rebele de Yabroud, cerca de 20 quilómetros ao norte, que é actualmente o foco de uma operação militar governamental.
Falando a jornalistas na fronteira, o bispo greco-ortodoxo da Síria, Louka al Khoury, comemorou a libertação das religiosas. “O que o Exército sírio conseguiu em Yabroud facilitou o processo.” Logo depois do desaparecimento das freiras, os rebeldes islâmicos disseram tê-las apanhado como “hóspedes”, e que em breve elas seriam devolvidas.