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Franceses, italianos, norte-americanos, ingleses, russos e sul-africanos disputam pesquisa e produção de mais gás em Moçambique

Os consórcios liderados pelas companhias Total (França), Eni (Itália), ExxonMobil (Estados Unidos da América), Troisade e Delonex (ambas de Inglaterra), Rosneft (Rússia) e Sasol (África do Sul) estão na disputa do quinto concurso de pesquisa e produção de gás lançado em Outubro pelo Governo moçambicano.

Segundo um comunicado do Instituto Nacional de Petróleos (INP), que anuncia ter encerrado na quinta-feira o concurso que concurso incide sobre 15 áreas de pesquisa no norte, centro e sul de Moçambique, com uma extensão total de 74.402 quilómetros quadrados, os resultados do concurso deverão ser conhecidos daqui a três meses, depois de avaliar o impacto para a saúde e ambiente, competência técnica, capacidade financeira e as vantagens económicas oferecidas ao Estado moçambicano por cada um dos consórcios concorrentes.

Reservas de gás estimadas em cerca de 200 biliões de pés cúbicos de gás natural foram descobertas nos últimos anos em Moçambique em pesquisas realizadas pelos consórcios liderados pela italina Eni e pela norte-americana Anadarko, na bacia do Rovuma, norte de Moçambique.

A multinacional sul-africana Sasol está a explorar gás natural em Pande e Temane, sul de Moçambique, tendo construído um gasoduto de 850 quilómetros que liga os campos de gás ao complexo industrial da companhia na África do Sul.

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