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França baseia nova política africana na aplicação de regras democráticas

O Presidente francês, François Hollande, declarou em Paris que os novos princípios da política africana do seu país serão baseados na transparência e na vigilância no domínio da aplicação das regras democráticas.

“Com África, quero estabelecer uma nova política. França manterá os seus compromissos em relação a este continente cheio de promessas.

Todas as potências do mundo lá estão a tentar desenvolver a sua influência e os próprios Africanos não desejam que a França desengaje-se”, declarou, Segunda-feira (27), o chefe do Estado francês na abertura da XX Conferência dos Embaixadores de França.

Para François Hollande, a nova política africana da França deve ser diferente da do passado. “A nossa visão de África deve reflectir o que esta é hoje, quer dizer um continente em forte crescimento e que já não suporte discursos lamuriantes pronunciados a seu respeito. Um continente onde a democracia progrida, onde o ambiente e a energia sejam os assuntos prementes”, martelou o Presidente francês.

Ele insistiu, por outro lado, na proximidade histórica, cultural e linguística excepcional entre o seu país e África. “Em 2050, 80 porcento dos francófonos serão Africanos, 700 milhões de mulheres e de homens, cada um compreende aqui a implicação”, acrescentou Hollande, anunciando a sua participação na XIV Cimeira da Organização Internacional da Francofonia (OIF), prevista para 13 a 14 de Outubro próximo em Kinshasa, na República Democrática do Congo (RDC).

“Em Kinshasa, reafirmarei que a Francofonia não é apenas uma língua partilhada mas é igualmente uma comunidade de princípios e de ideais cuja lembrança em cada ocasião é necessária, nomeadamente na República Democrática do Congo e não só”, disse ainda o chefe do Estado francês.

Prevendo críticas em relação ao défice entre os discursos e a sua prática, ele comprometeu-se firmemente a fazer com que a nova política africana da França seja “o dito seja feito”.

Quando concorria às presidenciais de Abril último, enquanto candidato do Partido Socialista, François Hollande prometeu pôr termo às relações opacas entre França e as suas antigas colónias africanas, vulgo Françafrica.

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