Tempestades e fortes chuvas prejudicaram as operações no porto de Roterdão, o maior da Europa, esta Quinta-feira, e noutras partes da Holanda as autoridades retiraram os moradores e tomaram medidas de precauções contra o risco de enchentes.
Pelo menos 13 navios não puderam sair ou entrar no Roterdão porque os serviços piloto, exigidos por grandes embarcações que transportam material perigoso, estavam suspensos, e porque os fortes ventos interromperam as operações no terminal dos contentores, disse um porta-voz.
No entanto, um sistema de protecção que fecha parte do porto, um importante ponto de trânsito para comodidades e bens manufacturados, ainda não havia sido activado, disse.
O aeroporto Schiphol de Amsterdão advertiu no seu site que haveria atrasos e cancelamentos de voos durante o dia. O Ministério das Infraestruturas alertou sobre a subida do nível das águas ao longo da costa.
Parte do país está abaixo do nível do mar. As condições meteorológicas deviam melhorar, Quinta-feira, com previsões de pouca chuva para Sexta-feira, disse o instituto meteorológico holandês KNMI.
O KNMI manteve o seu alerta de “clima extremo” para as três províncias do norte, mas retirou os alertas para as duas províncias costeiras do oeste.
Na província de Groningen, no norte, perto da cidade de Tolbert, as autoridades retiravam cerca de 100 moradores duma área onde um barreira corria o risco de romper. A barreira protege cerca de 200 hectares de terras agrícolas.
Alguns agricultores permaneceram nas suas terras para salvar os animais do perigo, e a polícia isolou a área, disse a edilidade de Leek, que inclui Tolbert.
Duas áreas designadas serão inundadas para limitar os riscos para as cidades de Groningen, Hoogezand e Winschoten.
A cidade marginal de Dordrech, cerca de 22 km a sudeste de Roterdão, está a distribuir sacos de areia para o caso de o rio inundar as partes baixas da cidade, disse o site da prefeitura de Dordrecht.
Um sistema de defesa de água móvel foi criado na cidade de Kampen para proteger contra o transbordar do rio IJssel, disse o funcionário do sector das águas, Groot Salland.