Foi, esta quinta-feira (18), em Maputo, oficializada uma Fundação para a Cidadania. Surge no âmbito da constatação da persistência do desconhecimento do conceito cidadania, dos valores que a norteiam e dos embaraços que os cidadãos enfrentam para exercer plenamente os direitos civis, segundo defendeu o seu presidente, Sinai Jossefa Nhatitima.
Ele disse que haver várias lacunas no exercício da cidadania no país devido ao elevado grau de analfabetismo, fraca educação em matéria de cidadania, direitos humanos e democracia, impreparação dos funcionários e agentes do Estado, instituições públicas e privadas.Sinai Nhatitima explicou que a Fundação vai contribuir na consciencialização dos moçambicanos sobre os valores da cidadania, dignidade humana, justiça social, cultura democrática, coesão social e solidariedade e no respeito pelos direitos e liberdades fundamentais do cidadão.
O exercício da cidadania no país ainda, considerou a fonte, continua baixo e é resultado do pouco tempo de experiência democrática e do desconhecimento de maior parte dos direitos e deveres pelos cidadãos. Para inverter esta situação, apostar-se-á na difusão dos direitos civis, políticos, económicos, eleitorais e sociais.
Nhatitima apontou como desafios da Fundação para a Cidadania a expansão dos serviços cívicos para os restantes pontos país e realização de palestras, seminários, conferências e debates comunitários.